Indústrias e trabalhadores dos setores de ar-condicionado e refrigeração devem se preparar para eliminar o uso de fluidos HCFCs (hidro-cloro-fluor-carbono), que agride o meio ambiente, pois possui alto potencial de aquecimento global (GWP). O cerco contra a comercialização de HCFCs começou em 2010, com o Programa Brasileiro de Eliminação de HCFCs, e vai ser intensificado até 2040, quando será totalmente retirado do mercado brasileiro.

O HCFC é menos nocivo à camada de ozônio do que o CFC, proibido no Brasil desde 1988 em aerossóis e cujo uso foi extinto em 2010. No entanto, o gás ainda é prejudicial ao meio ambiente. Por isso, durante a Convenção de Montreal, de 1999, foi determinado que também o HCFC saia do mercado.

As mudanças atingem diretamente toda a cadeia de ar-condicionado e refrigeração, para onde vão cerca de 98% do HCFC usado no Brasil. Contudo, o presidente da Abrava, Samoel Souza, explica que para cada tipo de HCFC há pelo menos uma alternativa para o mercado. “E outras incontáveis estão em desenvolvimento”. Ele esclarece que o comércio do HCFC é fiscalizado pelo Ibama e acompanhado pelo Ministério do Meio Ambiente, de onde também vem o apoio para as empresas migrarem de matéria-prima. “Há financiamentos e investimentos disponíveis para as empresas do setor que precisam deixar o HCFC e migrar para estas alternativas”, explica Souza. Os recursos financeiros são necessários porque a adequação requer aplicações como compra de novos equipamentos.

Saiba mais sobre reciclagem de fluidos refrigerantes neste post.

Texto criado exclusivamente pelo setor de jornalismo do portal
WebArCondicionado. Com informações de Assessoria de imprensa Forind Nordeste.
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