Redação Portal WebArCondicionado

Relatório publicado pelo Collaborative Labeling and Appliance Standards Program (CLASP), uma organização internacional sem fins lucrativos que promove padrões de eficiência energética mais elevados, afirma que aparelhos de ar condicionado ultrapassados, muitos deles com R22, estão sendo descartados na África.

O que diz o relatório

O material diz que 35% dos aparelhos de ar condicionado vendidos nos maiores países da África são unidades de baixa eficiência e quase a metade deles contém o fluido refrigerante R22, que prejudica a camada de ozônio.

Conforme o relatório, 650.000 unidades de ares-condicionados que não atendem aos padrões de eficiência comuns (acima de EER 3,0W) são importados anualmente para países africanos. Porém, os países dos fabricantes, como China, Japão, Coréia do Sul e Estados Unidos, mantém os padrões bem acima de 3,0W.

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Principais países e a venda de R22

De acordo com o material, dez países da África – Argélia, Egito, Marrocos, Tunísia, Gana, Nigéria, Etiópia, Quênia, Tanzânia e África do Sul – são responsáveis por 96% do mercado de HVAC do continente.

Nesses dez países, 47% das vendas de aparelhos ainda são de unidades que utilizam o R22. O restante utiliza o R410A e uma pequena fatia utiliza o R32, esse último é vendido exclusivamente na África do Sul.

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Meia ambiente prejudicado

“Com a demanda de energia crescendo em todo o continente, abordar questões ambientais não apenas ajudaria os países a alcançar progressos em suas metas de ação climática, mas também ajudaria a garantir que os consumidores africanos obtenham acesso a aparelhos de alta qualidade e acessíveis”, disse Rebecca Schloemann, principal autora do CLASP.

A organização pede que as autoridades do continente incentivem a transição para uma maior eficiência e também a implementação de políticas de eficiência energética consistentes com os principais países exportadores.

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