Fortaleza é um dos cartões postais do nordeste do Brasil. A cidade, que é costeira, atrai turistas de todos os cantos, pois está localizada numa parada estratégica do nosso litoral, ela fica no caminho para o Caribe e para a costa dos Estados Unidos. Além disso, a capital do Ceará é quente, a temperatura média anual é bem alta: 26ºC.

Logo, o principal atrativo desse lugar são as suas praias, e o ar-condicionado é necessário o ano inteiro.

Fortaleza: um paraíso tropical

Tem quem diga que Fortaleza é o verdadeiro paraíso tropical do Brasil, e não o Rio de Janeiro, que acaba chamando mais a atenção pelas paisagens do que pelo clima. Em Fortaleza, as estações chuvosas são muito bem definidasEnquanto no Rio de Janeiro a chuva se concentra no verão, mas dá as caras o ano todo, o melhor para curtir as praias de Fortaleza é aparecer por lá no final do inverno e na primavera, pois a estação seca é seca mesmo, quase não há registro de incidência alguma nessa época.

Praia para banho e praia de passeio

Porém, existe uma divisão bem clara entre as praias de passeio e as praias de banho em Fortaleza. A orla mais ao norte é margeada pelo centro urbano da cidade, com prédios altos e comerciais de frente para o mar.

Essa parte da praia é repleta com placas de recifes, que dificultam a vida dos banhistas, por isso essa zona costumava ser a costa portuária de Fortaleza, onde ficam os pier de ancoragem. O calçadão fica à beira-mar e do outro lado está o centro mais movimentado da capital. É por isso que essa faixa de litoral é considerada mais para passeio, até por ser mais segura e bem vigiada.

Já a faixa de litoral mais ao sul é considerada praia de banho, especialmente a famosa Praia do Futuro. Existem ali vários quiosques na areia para a utilização dos turistas, um calçadão mais afastado e poucos prédios altos para a tapar o sol. Ali o mar é só água e areia, e por isso não há impedimentos para o banho e o surfe, principais atrativos dessa zona nas estações mais secas – de agosto a dezembro.

Quando chove, chove muito

Por outro lado, quem decidir visitar a capital cearense entre janeiro e julho pode levar um guarda-chuva no braço sem medo de fazer esforço à toa. Nessa época, as possibilidades diárias de chuva chegam a passar de 70%. Enquanto no verão e no outono as medições indicam mais de 220 mm de precipitação, em meados da primavera esse número pode não passar de 1 mm.

Também é importante saber que Fortaleza, por estar bem no meio da zona tropical e ser uma cidade litorânea, fica a mercê de tempestades e ciclones tropicais que se formam sobre o Oceano Atlântico. É raro que algum desses fenômenos devastadores atinjam a costa brasileira, mas o risco existe.

Árvores, natureza e temperatura

Apesar de ser uma das menores capitais do Brasil, Fortaleza é repleta de parques e reservas naturais. A qualidade do ar por lá é ótima, e o Parque Ecológico do Cocó é considerado um dos maiores parques urbanos da América Latina. Isso também ajuda para regular um pouco as altas temperaturas da região, fazendo com que a cidade seja bem arejada. 

O que é importante, pois a menor temperatura já registrada em Fortaleza foi de 19,4ºC, enquanto a maior chegou aos 34,6ºC. A temperatura da água se mantém o ano inteiro entre 26ºC e 28ºC, ou seja, muito agradável para aquele banho de mar em qualquer época – só cuidado com a chuva!

A capital cearense é uma cidade bastante plana, quase não há grandes desníveis entre uma parte e outra da metrópole, e isso ajuda na prevenção de enchentes e na circulação de ar. Fortaleza também é o ponto mais próximo da Europa que o nosso país tem: ela fica a mais ou menos 5.600 Km de Lisboa. É um pulinho pra chegar no velho continente.

Além de tudo isso, Fortaleza é a porta de entrada para o sertão nordestino, que apesar do estereótipo, fica bem arborizado logo depois das chuvas. Durante a seca, é verdade, as paisagens ficam desérticas e arenosas, mas é sempre válido enfrentar o calor para conhecer essa região do país, que ainda apresenta serras e parques paleontológicos para visitação e a prática de todo tipo de voo livre por causa das rampas naturais oferecidas pelo relevo local.

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