Proposta faz parte da regulamentação para restringir o uso de HFCs nos Estados Unidos
Proibição de latas de recarga de gases refrigerantes.
Chamada de “Latas de recarga para o consumidor”, a petição encaminhada pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos busca proibir as vendas de refrigerantes. A solicitação faz parte da regulamentação para restringir o uso de HFCs.
O Instituto de Governança e Desenvolvimento (IGSD) solicitou à Agência que considerasse a replicação das “Restrições de bom senso” contidas na recém-aprovada Washington House Bill 1050. Com isso, um dos objetivos é a proibição de latas de recarga de gases refrigerantes.
Conforme o projeto de lei de Washington:
“Nenhuma pessoa pode oferecer para comercialização ou compra um substituto com GWP superior a 150 ou um refrigerante regulamentado em contêiner projetado para recarga de um sistema de ar condicionado de veículo motorizado ou aparelho de consumo durante o reparo ou serviço”.
Anomalias semelhantes existem em outras partes do mundo. Apesar das crescentes restrições à compra de HFCs pelo comércio profissional, os consumidores podem comprar gratuitamente kits de recarga de ar-condicionado para automóveis.
Na Europa e no Reino Unido, por exemplo, os regulamentos do gás F proíbem a compra e a utilização de refrigerantes HFC sem o credenciamento ou licença. Porém, as lojas de acessórios para automóveis em muitos estados da União Europeia podem vender gás de “recarga” de ar-condicionado para o público.
As regras da Agência de Proteção Ambiental exigem latas com válvula autovedante, mas apenas para aquelas com refrigerante para recarregar o sistema. O IGSD argumenta que recarregar o sistema de ar condicionado móvel com vazamento não resolve o problema – ele precisa ser consertado.
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De acordo com o IGSD, em sua petição, banir os contêineres de recarga do consumidor aumentará a segurança. O instituto afirma que diversos produtos estão sendo vendidos sem o refrigerante correto. Assim, cria risco de segurança quando colocado em sistemas automotivos não projetados para eles.
Para o órgão de desenvolvimento e de governança, os consumidores que usam esses produtos colocam os futuros proprietários de veículos em risco se venderem os veículos. Ademais, os técnicos de serviços podem consertar o sistema ou remover o refrigerante no fim da vida útil do veículo.
Redação WebArCondicionado
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