Redação WebArCondicionado, com informações do UOL e da Quatro-Rodas

Você sabia que existem carros que saem de fábrica sem filtro de ar-condicionado? Alguns modelos não têm nem mesmo o local para a instalação do filtro depois, o que exige uma espécie de “gambiarra” para colocar a peça.

O filtro de ar-condicionado, ou simplesmente filtro de cabine, é a última barreira entre os passageiros e o ar que entra no veículo. É um item não obrigatório, segundo a Resolução nº 14/1998 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).

Há montadoras que alegam – respondendo a reclamações de clientes sobre a ausência do filtro em alguns modelos – que os carros passam por testes e que o índice de entrada de ar e poeira “é muito baixo”, o que tornaria o acessório pouco útil. Mas não é assim que muitos especialistas avaliam.

A importância do filtro de ar-condicionado

É verdade que a falta de um filtro não interfere no funcionamento do sistema de ar-condicionado. Mas é ele quem evita que vários tipos de impureza, sujeiras e bactérias cheguem à cabine e sejam inalados, diminuindo a chance de reações alérgicas e de doenças respiratórias.

Existem, basicamente, dois tipos de filtro: o anti-pólen e o com carvão ativado. O anti-pólen é feito com fibras naturais e sintéticas misturadas e retém elementos em suspensão. Já o com carvão ativado faz a mesma coisa, mas dá uma proteção extra – e é capaz, inclusive, de neutralizar odores.

E se meu carro não tiver o filtro de fábrica?

Os automóveis que saem da fábrica sem o filtro de ar-condicionado podem receber o acessório depois. Só que alguns modelos têm a região do filtro “lacrada”.

Nesses casos, é preciso cortar um pedaço da caixa de ar. Uma concessionária não faz esse tipo de esse serviço, mas uma oficina independente, sim. Só é preciso, nessa solução alternativa, garantir bem a vedação.

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