Redação WebArCondicionado

Já imaginou uma cidade em que os aparelhos de ar condicionado começam a se soltar das paredes dos prédios e a cair no meio da rua? É o que acontece em um filme angolano que se chama, exatamente, “Ar-condicionado”.

No filme, que se passa em Luanda, capital da Angola, não há nada que lembre o ambiente de conforto da climatização. A história é um drama social que destaca a vida difícil da classe trabalhadora dos prédios – como porteiros, faxineiras e seguranças.

Na trama principal, Matacedo e Zezinha, um guarda e uma empregada doméstica, tentam recuperar o ar-condicionado do chefe após o aparelho ter caído na rua. Nessa busca, ele vão parar em uma loja de materiais elétricos, onde está sendo montada uma máquina para recuperar memórias.

Assista o trailer “Ar-condicionado”:

Lançado nesse ano, “Ar-condicionado” é o primeiro longa-metragem do diretor Fradique (que assina assim mesmo, sem sobrenome). Por conta da pandemia do novo coronavírus, o filme – que tinha exibições programadas em festivais de cinema da Europa e da Arábia Saudita – só pôde ser assistido até agora em um festival online. Ainda não há previsão de entrar em cartaz no Brasil.

Fora da ficção, queda de aparelhos de ar-condicionado é coisa séria.

No filme, a queda misteriosa dos aparelhos serve para sustentar a trama. Mas vale também como ilustração do grave problema que a falta de manutenção e de outros cuidados preventivos podem causar caso o ar-condicionado se solte do edifício.

É necessário um controle rigoroso da resistência física e química dos fixadores e suportes. E, também, é preciso que a instalação siga a norma ABNT NBR 16655, de 2018. Esses cuidados, aliados com a manutenção correta, garantem que não vão acontecer acidentes.

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