Por Yuri Correa,
Redação do WebArCondicionado

Um dos sonhos do brasileiro é economizar na conta de luz. E uma solução que tem sido bastante procurada nos últimos anos são as maneiras de gerar energia elétrica em casa.

Existem alguns métodos, mas todos eles custam algum investimento antes de começar a dar retorno na economia de gastos com energia elétrica.

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Vento, luz do sol, água e até porcos, tudo isso pode te ajudar a produzir energia em casa.

Como gerar Energia Solar em Casa?

A maneira mais popular e conhecida de fazer isso é através dos painéis solares. Isso porque, segundo a Resolução Normativa da ANEEL número 482 de dezembro de 2012, é permitido ao cidadão fazer a micro ou a minigeração distribuída de energia solar.

Ou seja, o cidadão comum pode instalar painéis solares na sua residência e produzir a eletricidade de que precisa. O excesso é guardado pela concessionária de energia elétrica e redistribuído pela rede, gerando pontos para o dono dos painéis.

Vale a pena o Investimento?

Felizmente o Brasil tem um território muito propício para a instalação de painéis solares. Isso acontece porque a incidência de sol em todo o nosso território é mais do que o suficiente para abastecê-los.

Uma instalação básica de painéis fotovoltaicos custa mais ou menos R$ 15 mil – já somado o valor dos equipamentos. Esse cálculo é feito levando-se em conta uma casa de consumo médio, ou seja, de tamanho padrão e que abriga uma família de quatro pessoas gastando cerca de 250 kWh por mês.

Qual a Redução na Conta de Luz?

A redução estimada na conta de luz é de 80% a 90% no máximo – isso porque a concessionária de energia elétrica ainda cobra uma taxa fixa pela prestação de serviços. Isso quer dizer que o investimento inicial se paga em 5 ou 7 anos de uso.

Os pontos somados pelo excedente de energia produzido ficam disponíveis por até 60 meses e podem ser descontados, por exemplo, para diminuir o gasto noturno de energia da casa, uma vez que à noite não há alimentação solar.

Todo esse esquema de pontos e redistribuição podem ser tratados diretamente com a sua concessionária de energia elétrica.

Gerando Energia com Vento em Casa

Outra opção procurada é a energia eólica, que utiliza os cataventos para produzir corrente elétrica. Os catavento custam em média de R$ 4 mil a R$ 10 mil, dependendo da potência – que normalmente vai até os 160 W.

Os mais potentes podem chegar a produzir cerca de 40 kWh por mês, que é o consumo médio de um ar-condicionado. Os aerogeradores, porém, precisam de ventos de no mínimo 10 km/h para funcionar.

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Antes de instalar um, é necessário que um profissional venha avaliar se existem correntes de vento fortes o suficiente no seu terreno. A energia eólica pode ser armazenada em baterias e redistribuída para sua rede mais tarde também.

Energia caseira com Água

Se você possui alguma espécie de córrego ou corrente de água dentro do seu terreno, uma boa opção é investir numa roda d’água acoplada a um dínamo. A água empurra a roda, a roda move o dínamo e todas essas coisas juntas geram energia elétrica.

O investimento aqui chega no máximo até uns R$ 18 mil, mas sai no mínimo uns R$ 10 mil. O lado bom dessa possibilidade, é que a corrente de água não se dissipa à noite e nem tem períodos de maior força, como o vento. Ela costuma ser constante.

Entretanto, o lado ruim é que a corrente é instável e a força depende muito da quantidade de água e até da inclinação do terreno. Ou seja, os resultados de produção de energia são imprevisíveis. Podem abastecer toda uma casa o mês todo, ou apenas uma lâmpada.

Pedala para fazer Luz

Quem quer juntar uma vida de exercícios com a produção de energia, pode apostar nessa solução. Infelizmente não existe um gerador à venda já pronto para instalar na sua bicicleta ergométrica ou de passeio.

Porém, é possível comprar dínamos de pedal, utilizados para ligar os faróis de motos e bicicletas, e acoplar nas rodas da sua. Os dínamos custam em média R$ 200, mas o material que você vai utilizar para acoplar em uma fiação.

Estima-se que uma hora de pedaladas a 20 km/h podem gerar até 150 W. Você estaria literalmente transformando sua energia corporal em energia elétrica, e com isso, fazendo exercícios ao mesmo tempo.

E aí, será que vale a pena fazer essa invenção em casa?

Gerando Energia Elétrica com Porcos

Você leu direito, estamos falando de porcos sim. De todas as alternativas que citamos aqui hoje, esta é a mais cara e mais complicada de todas. Sua infraestrutura custa dos R$ 10 mil aos R$ 100 mil de investimento.

Para uma geração de até 7,5 kW em 16 horas, você precisa de mais ou menos uns 425 porcos. Através dos resíduos orgânicos produzidos pelos menos (sim, as fezes deles), você consegue estocar até 64 metros cúbicos de biogás, que quando queimados vão produzir essa energia.

Agora, diga-se de passagem, 7,5 kW em 16 horas abastece a sua TV, um chuveiro e mais um eletrodoméstico pequeno. Além disso, o biogás não se forma do nada. É preciso estocar as fezes e deixá-las fermentando para que as bactérias venham a liberar o gás. Apenas grandes criadores de animais conseguem converter esse tipo de energia.

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