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Apartamento antigo sem secada - unidade externa e aterramento

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  • Apartamento antigo sem secada - unidade externa e aterramento

    Prezados,
    Tenho algumas dúvidas sobre a instalação de ar condicionado em meu apartamento.
    Moro num apartamento antigo, sem sacadas, num andar bem alto.
    A face disponível para instalação da unidade externa condensadora recebe insolação intensa à tarde.
    Recebi a visitante um técnico autônomo que recomendou instalar a unidade externa logo embaixo da janela (sem necessidade de rapel) e a interna evaporadora ao lado esquerdo da janela na parte superior.
    O aparelho seria de 18.000 btus e a unidade externa pesa quase cinquenta quilos.
    Segundo ele é possível passar a unidade externa pela própria janela, já que ele fixaria o suporte antes, colocando inclusive duas varas de aço atravessando a parede.
    Mas no final acabei optando pela instalação da própria loja que me vendeu o ar condicionado.
    Ainda estou aguardando o agendamento da instalação.
    A primeira dúvida é se os técnicos dessa loja fariam a instalação dessa forma sem precisar de rapel e se isso é uma técnica padrão.
    A segunda dúvida é saber se eles passarão essas varetas de aço como o primeiro técnico sugeriu. Eu não consigo saber se a alvenaria da parede suportará bem os parafusos do suporte então minha preferência seria pela cautela de usar essas varetas.
    Há outros aparelhos de mesma capacidade instalados em outros andares, mas ninguém soube me informar como a instalação ocorreu.
    A terceira é uma junção das duas primeiras: alguém tem ideia se essa forma de instalação pela janela e atravessando essas varetas é viável e principalmente segura para o instalador e para evitar uma queda da unidade externa em caso de ventania?
    Agora para a última dúvida.
    As duas fases em 180 graus para formar os 220 volts já estão na tomada que está localizada na parede onde o aparelho será instalado (as duas fases partem diretamente do quadro, de um disjuntor bipolar dedicado exclusivamente ao circuito do ar condicionado).
    Mas como o prédio não têm aterramento, o eletricista sugeriu deixar a conexão do neutro do circuito das tomadas disponível também. Ou seja, esse “neutro” é derivado das outras tomadas que alimentam o banheiro e esse próprio quarto onde o ar será instalado.
    Eu disse a ele que em minhas pesquisas essa conexão não estaria correta, que no máximo seria viável um cabo correndo em separado do neutro e conectado no barramento do neutro somente no quadro de distribuição.
    Mas ele disse que seria inviável passar mais esse cabo porque os conduítes são antigos de ferro e muito finos.
    Ele insistiu que esse neutro não causaria nenhum dano.
    Eu imagino corrente circulando nesse neutro pelo menos até à tomada imediatamente anterior à do ar e fico com receio de usar ele com a finalidade de terra.
    Também fico imaginando que ele não quis passar o cabo junto com as duas outras fases por receio de emperrar em algum trecho.
    Fiquei de mãos atadas.
    A última duvida então é: seria mesmo viável conectar esse neutro para fins de aterramento do ar ou o menor dos males seria deixar a carcaça flutuando só com as duas fases?
    Obrigado.
    Last edited by jgazal; 21/09/19, 14:53.

  • #2
    Postado originalmente por jgazal Ver Post
    Prezados,
    Tenho algumas dúvidas sobre a instalação de ar condicionado em meu apartamento.
    Moro num apartamento antigo, sem sacadas, num andar bem alto.
    A face disponível para instalação da unidade externa condensadora recebe insolação intensa à tarde.
    Recebi a visitante um técnico autônomo que recomendou instalar a unidade externa logo embaixo da janela (sem necessidade de rapel) e a interna evaporadora ao lado esquerdo da janela na parte superior.
    O aparelho seria de 18.000 btus e a unidade externa pesa quase cinquenta quilos.
    Segundo ele é possível passar a unidade externa pela própria janela, já que ele fixaria o suporte antes, colocando inclusive duas varas de aço atravessando a parede.
    Mas no final acabei optando pela instalação da própria loja que me vendeu o ar condicionado.
    Ainda estou aguardando o agendamento da instalação.
    A primeira dúvida é se os técnicos dessa loja fariam a instalação dessa forma sem precisar de rapel e se isso é uma técnica padrão.
    A segunda dúvida é saber se eles passarão essas varetas de aço como o primeiro técnico sugeriu. Eu não consigo saber se a alvenaria da parede suportará bem os parafusos do suporte então minha preferência seria pela cautela de usar essas varetas.
    Há outros aparelhos de mesma capacidade instalados em outros andares, mas ninguém soube me informar como a instalação ocorreu.
    A terceira é uma junção das duas primeiras: alguém tem ideia se essa forma de instalação pela janela e atravessando essas varetas é viável e principalmente segura para o instalador e para evitar uma queda da unidade externa em caso de ventania?
    Agora para a última dúvida.
    As duas fases em 180 graus para formar os 220 volts já estão na tomada que está localizada na parede onde o aparelho será instalado (as duas fases partem diretamente do quadro, de um disjuntor bipolar dedicado exclusivamente ao circuito do ar condicionado).
    Mas como o prédio não têm aterramento, o eletricista sugeriu deixar a conexão do neutro do circuito das tomadas disponível também. Ou seja, esse “neutro” é derivado das outras tomadas que alimentam o banheiro e esse próprio quarto onde o ar será instalado.
    Eu disse a ele que em minhas pesquisas essa conexão não estaria correta, que no máximo seria viável um cabo correndo em separado do neutro e conectado no barramento do neutro somente no quadro de distribuição.
    Mas ele disse que seria inviável passar mais esse cabo porque os conduítes são antigos de ferro e muito finos.
    Ele insistiu que esse neutro não causaria nenhum dano.
    Eu imagino corrente circulando nesse neutro pelo menos até à tomada imediatamente anterior à do ar e fico com receio de usar ele com a finalidade de terra.
    Também fico imaginando que ele não quis passar o cabo junto com as duas outras fases por receio de emperrar em algum trecho.
    Fiquei de mãos atadas.
    A segunda duvida então é: seria mesmo viável conectar esse neutro para fins de aterramento do ar ou o menor dos males seria deixar a carcaça flutuando só com as duas fases?
    Obrigado.
    Prezado colega,em primeiro lugar parabéns pela clareza do seu texto.Preciso e inteligível.Já instalei pela janela sem rapel do modo que vc descreveu.A base que será fixada na face externa da parede tem que ser de boa qualidade e compatível com a capacidade e peso da condensadora a ser instalada.A idéia de fixá-la com parafuso passante ou barra roscada mata dois coelhos previne quedas e dá segurança na sustentação e escoramento.A sua preocupação pela segurança de quem instalaria desse jeito é verdadeira.

    Com certeza se a instalação fosse executada por empresas que adotam a NR 35 essa opção de descer e fixar a unidade externa pela janela estaria descartada.No mínimo seria exigido que a instalação fosse executada por rapel.No seu caso aumentaria em muito o custo de sua instalação.

    Eu particurlamente não gosto muito de instalar pela janela .Mas como minha cidade é pequena e com poucos prédios,pode ter certeza que todos os equipamentos foram instalados dessa maneir,ouseja pela janela,principalmente em locais com dificuldades de espaço e que por isso não se pode montar andaimes ou mesmo utilizar munks ou guindastes pantográficos que também onera muito a instalação ,e que é só viável a utilização desses recursos em sistemas muito grandes.como o equipamento é pequeno levantar com munck ou outro tipo de içador fica bem caro além de que a pessoa que instala teria que estar no local no mínimo com andaimes dependendo da altura fica difíl o escoramento desse andaime para o tamanho do equipamento .

    Nesses casos desenvolvi ferramentas de descer e fixar o equipamento na base que aumenta muito minha segurança e por tabela do ajudante,Me parece que esse instalador que te orientou é experiente e sabe o que tá fazendo.Acho que no quesito segurança e integridade do equipamento sem problemas.Na do técnico que instala isso já é controverso.mas funciona .Apesar que isso me dá uma certa vergonha pois tenho treinamento de movimentação em altura por essa prática de se instalar pela janela está totalmente fora das normas kkkk Enfim estamos no Brasil .Não tem jeito segue o enterro.

    A muito tempo atrás .trabalhei com fornecimento de energia,acionamento e instalações rurais e urbanas tanto de alta voltagem como de baixa .Eu não gosto de aterrar com o neutro,na verdade quando não tem um terra eficiente ,não instalo nada aterrado com o neutro.Sua preocupação é pertinente pois pode acontecer que uma fase retorna pelo neutro em 220 volts diretamente na massa ou pontos de aterramento dos componentes daí vc já pode imaginar o que aconece ,né? Quando não existe e está esgotada toda a possibilidade de se aterrar o equipamento,instalo sem o neutro,confesso que com o coração doendo.

    Não minto ,aqui na minha cidade e acredito que nesse caso a gente pode generalizar,encontro de tudo aterrado com o neutro sem maiores problemas .Mas também testemunhei bastante problemas e prejuízos com essa prática,Ao mesmo tempo a falta de um terra eficiente e normatizado é de matar principalmente no escoamento da estática e ruídos ,além de ser um preventivo de peso contra descargas atmosféricas.Isso aliado à instalação de DPS e DR(dispositivos contra surtos e dispositivos residuais ) nas linhas dedicadas de fornecimento .

    sempre peço o retorno ,review feedback dos colegas.Ele é super importante pra gente ..Qualquer dúvida poderemos responder dentro do nosso limite e conhecimento .boa sorte abração jairo.

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    • #3
      Muito obrigado, Jairo!
      Suas respostas também estão claras!
      Vou aguardar então a solução dos técnicos da loja e quando obtiver a resposta atualizo o tópico.
      Abraço.

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      • #4
        Postado originalmente por jairo bertoni Ver Post
        sempre peço o retorno ,review feedback dos colegas.Ele é super importante pra gente ..Qualquer dúvida poderemos responder dentro do nosso limite e conhecimento .boa sorte abração jairo.
        Jairo, segue o feedback.
        Foram três agendamentos cancelados. No primeiro a Leveros pediu antecipação, no segundo o instalador trocou o combustível do carro e ele falhou, no terceiro o filho do instalador teve bronquite asmática.
        Então vamos ao quarto instalador.
        O suporte fornecido não possuía haste de reforço e segundo os instaladores não era adequado para essa unidade externa de 18.000 btus da Daikin, que é maior e mais pesada do que as externas dos demais fabricantes (a minha decisão foi baseada na eficiência energética dessa unidade conforme dados no site do Inmetro). Tive que comprar um par de suportes com reforço na Disparcon, em carona com os instaladores, que precisavam ir à loja para trocar uma bomba de dreno.
        Em razão desse tamanho maior e de a instalação ocorrer com o suporte suspenso em parede externa sem sacada, os instaladores não lograram instalar os parafusos, arruelas, porcas e elastômeros que fixam a parte dianteira da unidade externa ao suporte. Era impossível levantar a unidade para apoiar o elastômero e logo passar o parafuso na parte da frente. A unidade externa ficou desalinhada e fixada apenas pelos pés traseiros, em desconformidade com o manual.
        A Leveros deveria alertar na página do aparelho Daikin 18.000 que é impossível a instalação da unidade externa em locais sem sacada sem a utilização de alpinista já que, apesar da unidade externa poder passar pela janela, não é possível a instalação dos parafusos de fixação dianteiros.
        Os instaladores não trouxeram cabo PP de três vias de 2.5 mm para ligar o ponto de energia elétrica à unidade externa. Usou então três cabos de 2.5 mm comuns que ficaram expostos à intempérie sem a camada extra de proteção de PVC do cabo PP. O instalador tampouco fixou a fita adesiva branca para proteger o trecho final desses cabos de alimentação.
        Para a conexão da unidade externa à interna os instaladores usaram cabo PP de três vias de 1.5 mm já que, segundo eles, a unidade interna consome menos energia.
        Os instaladores não usaram terminais nos cabos de alimentação conectados às unidades externa e interna.
        Como aspectos positivos, o instalador sugeriu a passagem dos tubos pela parte interna com o uso de canaletas e embora tivéssemos a preferência pelas passagem pela parede externa, concordamos que eles ficariam menos expostos ao sol e a manutenção seria mais fácil. Ao final, do ponto de vista estético a solução foi satisfatória.
        As canaletas também foram adquiridas na Disparcon.
        Os instaladores efetuaram o teste de vazamentos com nitrogênio e o vácuo para liberação do gás refrigerante já contido na máquina. Não realizaram recarga de gás refrigerante, pois suponho que a pressão estivesse normal.
        Almoçaram enquanto a bomba realizava o vácuo e deixaram o local de razoavelmente limpo.
        Ao final a não instalação dos parafusos na parte dianteira da unidade externa me deixaram bastante insatisfeito.
        Vou agora correr atrás de um serviço de rapel que pelo visto será mais custoso que a própria instalação. Se eu soubesse teria comprado uma unidade de 18.000 de outro fabricante ou contratado o serviço de rapel diretamente.

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        • #5
          Postado originalmente por jgazal Ver Post

          Jairo, segue o feedback.
          Foram três agendamentos cancelados. No primeiro a Leveros pediu antecipação, no segundo o instalador trocou o combustível do carro e ele falhou, no terceiro o filho do instalador teve bronquite asmática.
          Então vamos ao quarto instalador.
          O suporte fornecido não possuía haste de reforço e segundo os instaladores não era adequado para essa unidade externa de 18.000 btus da Daikin, que é maior e mais pesada do que as externas dos demais fabricantes (a minha decisão foi baseada na eficiência energética dessa unidade conforme dados no site do Inmetro). Tive que comprar um par de suportes com reforço na Disparcon, em carona com os instaladores, que precisavam ir à loja para trocar uma bomba de dreno.
          Em razão desse tamanho maior e de a instalação ocorrer com o suporte suspenso em parede externa sem sacada, os instaladores não lograram instalar os parafusos, arruelas, porcas e elastômeros que fixam a parte dianteira da unidade externa ao suporte. Era impossível levantar a unidade para apoiar o elastômero e logo passar o parafuso na parte da frente. A unidade externa ficou desalinhada e fixada apenas pelos pés traseiros, em desconformidade com o manual.
          A Leveros deveria alertar na página do aparelho Daikin 18.000 que é impossível a instalação da unidade externa em locais sem sacada sem a utilização de alpinista já que, apesar da unidade externa poder passar pela janela, não é possível a instalação dos parafusos de fixação dianteiros.
          Os instaladores não trouxeram cabo PP de três vias de 2.5 mm para ligar o ponto de energia elétrica à unidade externa. Usou então três cabos de 2.5 mm comuns que ficaram expostos à intempérie sem a camada extra de proteção de PVC do cabo PP. O instalador tampouco fixou a fita adesiva branca para proteger o trecho final desses cabos de alimentação.
          Para a conexão da unidade externa à interna os instaladores usaram cabo PP de três vias de 1.5 mm já que, segundo eles, a unidade interna consome menos energia.
          Os instaladores não usaram terminais nos cabos de alimentação conectados às unidades externa e interna.
          Como aspectos positivos, o instalador sugeriu a passagem dos tubos pela parte interna com o uso de canaletas e embora tivéssemos a preferência pelas passagem pela parede externa, concordamos que eles ficariam menos expostos ao sol e a manutenção seria mais fácil. Ao final, do ponto de vista estético a solução foi satisfatória.
          As canaletas também foram adquiridas na Disparcon.
          Os instaladores efetuaram o teste de vazamentos com nitrogênio e o vácuo para liberação do gás refrigerante já contido na máquina. Não realizaram recarga de gás refrigerante, pois suponho que a pressão estivesse normal.
          Almoçaram enquanto a bomba realizava o vácuo e deixaram o local de razoavelmente limpo.
          Ao final a não instalação dos parafusos na parte dianteira da unidade externa me deixaram bastante insatisfeito.
          Vou agora correr atrás de um serviço de rapel que pelo visto será mais custoso que a própria instalação. Se eu soubesse teria comprado uma unidade de 18.000 de outro fabricante ou contratado o serviço de rapel diretamente.
          me parece que vc é de sampa entre em contato com o sr Nelson Uezu ..011 9 5798 4045 veja se ele pode te encaixar na pesadíssima agenda dele ..ele é ninja ...vc não vai se arrepender ..bom nunca queimei minha linguinha viperina bi partida com ele e acho que não vai ser dessa vez kkkk ...dá o retorno.

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          • #6
            Legal, Jairo, vou entrar em contato com ele.
            Outro ponto que esqueci de mencionar: depois de realizar o furo com serra copo e instalar os tubos e cabos, os instaladores não aplicaram espuma expansiva para calafetar. Então um pouco de poeira e ruído passa pelo furo. É outra coisa que vou fazer para melhorar a instalação.

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            • #7
              Postado originalmente por jgazal Ver Post
              Legal, Jairo, vou entrar em contato com ele.
              Outro ponto que esqueci de mencionar: depois de realizar o furo com serra copo e instalar os tubos e cabos, os instaladores não aplicaram espuma expansiva para calafetar. Então um pouco de poeira e ruído passa pelo furo. É outra coisa que vou fazer para melhorar a instalação.
              ok pelo sim pelo não dá um alô boa sorte abraço .

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              • #8
                Como relatado anteriormente, após a instalação pela Leveros, entrei em contato com um instalador autônomo. Ele recomendou a instalação com os equipamentos desenvolvidos por ele, quais sejam, uma grua móvel com guincho motorizado que é apoiada no próprio andar da instalação próximo à janela sem precisar de ancoragem no telhado ou laje do edifício. Ele recomendou refazer a tubulação para que ficasse à distância mínima de três metros. Tal serviço custaria três mil reais. Ele explicou que em edifícios sem área técnica ele nunca instala a unidade externa sem a ajuda do referido aparelho. Ele relatou que conhecia dois instaladores que, numa reação instintiva na queda da unidade externa, tentaram segura-la e tiveram rompimento de tendões, sendo aposentados por invalidez.
                Após a reclamação perante a Leveros, compareceu na terça-feira o instalador Josmar. Ele ratificou que não era possível instalar os parafusos frontais na posição em que a máquina estava sem uso de rapel. Ele mediu a tubulação usando trena e afirmou que havia aproximadamente dois metros e noventa centímetros entre as unidades e lhe pareceu que a instalação estava bem realizada. Para a instalação dos parafusos frontais de fixação da unidade externa, ele recomendou desinstalar a máquina e o suporte e elevar ambos de trinta a cinquenta centímetros para permitir o acesso aos orifícios de fixação frontais da unidade externa.
                Solicitamos à Leveros que custeasse o serviço de rapel, mas a Leveros se prontificou apenas a realizar o serviço recomendado pelo instalador Josmar.
                Um dia após, na quarta-feira, autorizamos Leveros a realizar tal modificação, ou seja, elevar o suporte e a unidade para permitir o acesso aos orifícios frontais de fixação, implicando bloqueio parcial da visão da janela.
                Na sexta-feira compareceram os instaladores Marcos Vinícius e Euclides Júnior. Eles não sabiam das visitas anteriores. Pensavam que instalariam a máquina do zero. Explicamos a eles a necessidade de instalação dos parafusos frontais de fixação da unidade externa. Eles propuseram a instalação de um olhal para passagem linha de vida - uma corda que permite a utilização de cinto de segurança - com parabolt de 3/8 de polegada. Disseram que já haviam procedido dessa forma em outro cliente. Realizaram teste de insuflação demonstrando que o aparelho estava funcionando conforme os parâmetros esperados. Foram autorizados a comprar dois olhais para que ficassem permanentemente instalados no teto.
                Retornaram uma hora e pouco depois para realizar a instalação. Efetuaram dois furos no teto com a broca de widea de diâmetro adequado, mas não conseguiram alcançar uma viga de concreto. Sem fixação em viga de concreto, os olhais não suportariam o peso de eventual impacto em queda. Foram autorizados a realizar mais um furo na parede lateral, mas infelizmente não lograram encontrar uma viga.
                Foi aí que instalador Euclides percebeu que poderia passar a linha de vida entre a janela do banheiro e a própria janela onde o ar está instalado. Há aproximadamente oitenta centímetros entre tais janelas, separadas por uma porta corrediça.
                Foram autorizados a realizar o serviço dessa forma. Passaram a linha de vida entre as janelas. Prenderam o cinto de segurança. Sem desapertar os parafusos e porcas traseiras, inclinaram a unidade externa para inserir os elastômeros na parte frontal e conseguiram instalar os parafusos de forma invertida, com a cabeças dos parafusos do lado de cima e as porcas do lado de baixo. Também cobriram os cabos de alimentação com fita protetora.
                A solução não ocorreu de forma planejada e a ideia efetiva somente surgiu após as diversas sugestões e tentativas infrutíferas. Parabenizo os instaladores Marcos Vinícius e Euclides Júnior por encontrarem uma forma segura de instalar os parafusos frontais.
                A primeira instalação foi realizada com o uso de corda para que os instaladores pudessem segurar a unidade externa e posiciona-lá no suporte. Uma situação que me pareceu não muito segura. A instalação dos parafusos frontais com o uso da linha de vida ancorada entre as duas janelas nos deixou satisfeitos porque a unidade não foi elevada.
                Após essa experiência, nossa sugestão para aqueles que queiram instalar essa unidade de 18.000 btus em edifícios sem área técnica é que se familiarizem com todos os procedimentos aqui descritos e planejem precisamente com o instalador os métodos a serem utilizados antes de iniciar a instalação. E minha sugestão para a Leveros é que, se não utilizado dispositivo como o desenvolvido pelo instalador autônomo que citei, os técnicos por ela credenciados sejam adequadamente treinados pelos engenheiros responsáveis quanto a todos os referidos métodos e a transmitir aos clientes exatamente como a instalação será realizada.
                Os clientes precisam estar bem informados e a empresa precisa aprimorar sua cultura de qualidade total e segurança.
                Se a primeira dupla de instaladores possuísse linha de vida, cinto de segurança e a experiência da última equipe, a instalação teria transcorrido de forma completa e segura. Alternativamente, se todas as equipes não estão treinadas dessa forma, elas devem ser proibidas de realizar instalações em prédios sem área técnica.
                Realizarei a cobertura e pintura do teto e paredes onde os furos foram realizados. Preencherei o espaço por onde a tubulação passa com espuma de calafetar. Contratarei a manutenção e revisão regular para chegar o desgaste natural dos componentes e preventivamente substituir as peças necessárias.

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                • #9
                  Postado originalmente por jgazal Ver Post
                  Como relatado anteriormente, após a instalação pela Leveros,
                  A primeira instalação foi realizada com o uso de corda para que os instaladores pudessem segurar a unidade externa e posiciona-lá no suporte. Uma situação que me pareceu não muito segura. A instalação dos parafusos frontais com o uso da linha de vida ancorada entre as duas janelas nos deixou satisfeitos porque a unidade não foi elevada.
                  Após essa experiência, nossa sugestão para aqueles que queiram instalar essa unidade de 18.000 btus em edifícios sem área técnica é que se familiarizem com todos os procedimentos aqui descritos e planejem precisamente com o instalador os métodos a serem utilizados antes de iniciar a instalação. E minha sugestão para a Leveros é que, se não utilizado dispositivo como o desenvolvido pelo instalador autônomo que citei, os técnicos por ela credenciados sejam adequadamente treinados pelos engenheiros responsáveis quanto a todos os referidos métodos e a transmitir aos clientes exatamente como a instalação será realizada.
                  Os clientes precisam estar bem informados e a empresa precisa aprimorar sua cultura de qualidade total e segurança.
                  Se a primeira dupla de instaladores possuísse linha de vida, cinto de segurança e a experiência da última equipe, a instalação teria transcorrido de forma completa e segura. Alternativamente, se todas as equipes não estão treinadas dessa forma, elas devem ser proibidas de realizar instalações em prédios sem área técnica.
                  Realizarei a cobertura e pintura do teto e paredes onde os furos foram realizados. Preencherei o espaço por onde a tubulação passa com espuma de calafetar. Contratarei a manutenção e revisão regular para chegar o desgaste natural dos componentes e preventivamente substituir as peças necessárias.
                  ok obrigado pelo detalhadíssimo review .Infelizmente no brasil ocorre como vc descreveu ..uma liberdade sem disciplina e qualificação .Morre muita gente que trabalha e movimenta em altura.Nossa luta com empreendedores incorporadores Crea e todo profissional que trabalha na construção civil é que insiram no contexto da construção,o conforto pessoal e por tabela a pré instalação dos condicionadores ..Eles ocupam espaços e necessitam de serem inseridos no processo,não só na planta mas na preparação da infra para que isso aconteça sem maiores percalços .Agora vc já viu o nível que ainda estão algumas empresas seja de instalação propriamente dita como da construção civil

                  Faz mais de trinta anos que lutamos para sermos reconhecidos no mínimo como parceiros do segmento.Ainda só lembram da gente por causa de algum BO gigantesco em AP´s de alto padrão.Sendo que bastava nos consultar. Já me ofereci arrastando como verme por essa consultoria que seria naquele momento feita sem custo.

                  Hoje isso está melhorando .mas ainda falta muita informação e conhecimento e uma total cegueira e insensibilidade por grande parte de setores da construção civil.Pessoas consideradas qualificadas e preparadas que deveriam no mínimo entender do ciclo da refrigeração dentro do conforto pessoal ainda cometem algumas barbaridades nesse sentido,mostrando um total despreparo e o que me pasma ,um total desconhecimento da aplicação e especificidade dos equipamentos do meu setor.

                  Os fabricantes "sacaram" isso e estão promovendo encontros ,work´s shoppings,e visitas em seus laboratórios e show room para as empresas do setor,e qualificando não só as empresa instaladoras parceiras autorizadas como também os profissionais do setor da construção civil como engenheiros tanto civis como elétricos,arquitetos e design de interiores etc.Tendo como resultado um melhor serviço prestado ao cliente final que literalmente é que paga o pato.

                  Ainda tem um longo caminho a ser percorrido nesse sentido .Mas roda tá girando e estamos caminhando,não na velocidade que precisa .Mas que está,está.Boa sorte abraço jairo.
                  Last edited by jairo bertoni; 27/10/19, 04:24.

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