Sendo base para um tipo de sistema de refrigeração, a criogenia é um ramo da físico-química que estuda as tecnologias utilizadas na produção de temperaturas muito baixas (abaixo de -150°C). Essas temperaturas abrangem principalmente a ebulição de agentes criogênicos, como por exemplo, o nitrogênio líquido, e o comportamento dos elementos e materiais nessas condições, sendo que a tecnologia empregada nesse processo explora os efeitos de transferência térmica entre um agente e o meio.

Esses gases como o nitrogênio, quando liquefeitos, são usados em muitas aplicações criogênicas, tornando-o o elemento mais utilizado na criogenia. Além disso, conta com a vantagem de ser adquirido legalmente em todo o mundo.

Sendo assim, os sistemas criogênicos são criados para congelar, resfriar ou controlar a temperatura em diversas aplicações, podendo ter o seu uso em aplicação estática como ensaios, linhas de produção, refrigeração complementar ou aplicação dinâmica, como transportes frigoríficos, entre outros.

Alta capacidade de refrigeração
Os gases utilizados nesse sistema são uma fonte de frio incomparável, e suas capacidades frigoríficas permitem novas perspectivas para otimização de processos diversos ou a criação de novos produtos, sendo possível ainda iniciar o processo de congelamento em um sistema criogênico e concluí-lo em sistemas de refrigeração convencionais, o que traz o benefício de redução de custos.

Falando em benefícios, vale ressaltar que são os sistemas de refrigeração de criogênio que permitem que alimentos frescos possam ser armazenados e transportados por longas distâncias, sendo capaz de mudar hábitos alimentares e estilos de vida em todos os lugares.

Desse modo, aparelhos como geladeiras, condicionadores de ar e garrafas térmicas são produzidos a partir desse processo, além, é claro, dos sistemas de ar condicionado e refrigeração.

Redação do Portal WebArCondicionado.
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