Conheça o primeiro sistema de refrigeração magnética desenvolvido para a refrigeração comercialA multinacional Cooltech Applications, que desenvolve refrigeração magnética para cerca de 40 países, acaba de anunciar o seu primeiro sistema de refrigeração magnética comercial, em sua linha SRM (Sistemas de Refrigeração Magnética). Em vez de gás refrigerante, o sistema utiliza refrigerante à base de água, uma solução ecologicamente correta e que consome o mínimo de energia.

A linha SRM pode ser aplicada em vários produtos para refrigeração comercial, como refrigeradores laboratoriais, vitrines, distribuidores de bebidas, lojas e adegas. Ela é desenvolvida com potências que variam entre 200 W e 700 W.

“Estamos muito satisfeitos em ser os pioneiros de um verdadeiro sistema ecológico de refrigeração magnética comercial. É a primeira solução comercial altamente eficiente de energia disponível no mercado no setor de refrigeração magnética, que oferece uma vantagem pioneira aos nossos clientes”, disse Christian Muller, diretor executivo da Cooltech.

O sistema elimina os gases nocivos que são usados nos refrigeradores à base de compressor. Além disso, a unidade magnética trabalha em baixa pressão e com baixa velocidade rotacional, diminuindo os problemas de vibrações e de ruído. Os custos com manutenção também são reduzidos e a vida útil do sistema é indefinida. Mas o produto ainda está em fase de testes.

Como funciona a refrigeração magnética

Hoje novas tecnologias estão sendo desenvolvida, onde não é necessário o uso de compressores, como a refrigeração magnética. A refrigeração magnética utiliza materiais magneto-calóricos, que quando são expostos a um campo magnético eles esquentam. Porém, após irradiar o calor, eles se resfriam muito rapidamente. O efeito que ocorre pode ser usado em um ciclo de refrigeração, podendo ser alcançadas temperaturas próximas de zero graus.

O que ainda impede a refrigeração magnética de ser usada em geladeiras e aparelhos de ar condicionado domésticos é o alto custo. Grande parte dos materiais magneto-calóricos utilizam em seu funcionamento o gadolínio, um metal muito raro e consequentemente, caro.

Redação do Portal WebArCondicionado.
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